Divisão no palanque, no Painel da Folha de São Paulo A decisão do tucano Geraldo Alckmin de subir no palanque de Eduardo Campos (PSB) causou irritação no comitê de Aécio Neves (PSDB).
A campanha foi surpreendida com a declaração do governador de que terá “muita alegria” em pedir votos ao lado do pernambucano. “Nós não estávamos contando com isso.
Obviamente não é um fato positivo”, diz um aliado próximo a Aécio.
Sem uma vitória expressiva em São Paulo, o mineiro considera impossível chegar à Presidência.
O PSB também vê São Paulo como o fiel da balança.
O partido considera possível vencer Aécio no Nordeste e no Norte, mas não no Sul e no Centro-Oeste.
Os votos paulistas seriam determinantes para levar Campos ao segundo turno.
Para superar o tucano, o candidato do PSB calcula que precisará abrir uma vantagem de 2 milhões de votos sobre ele em São Paulo.
O vice na chapa de Alckmin, Márcio França, é do partido de Campos.
Aliados de Alckmin alegam que o crescimento de Campos é essencial para que a eleição vá ao segundo turno.
Eles dizem ainda que o pernambucano pode tirar votos de Dilma Rousseff (PT), e não de Aécio.