A Editora José Olympio e todo o Grupo Editorial Record também lamentam a morte do romancista, dramaturgo e poeta Ariano Suassuna, um dos nomes mais importantes da literatura brasileira.

Reconhecido pela crítica e pelo público, premiado por seus pares, o autor produziu uma obra vasta, que inclui peças como Uma mulher vestida de sol (a primeira delas, escrita em 1947), Auto da compadecida (texto de 1955, que nos anos 1990 ganhou versão para cinema e TV), O santo e a porca (de 1957) e Farsa da boa preguiça (de 1960).

Entre as obras em prosa estão A história do amor de Fernando e Isaura (escrita em 1956 e publicada em 1994) e Romance d’A Pedra do Reino (obra editada em 1971, que deu origem a uma minissérie televisiva em 2007).

Nos anos 1970, Suassuna foi um dos fundadores do Movimento Armorial, cujo objetivo era criar uma forma de arte erudita a partir da cultura popular nordestina.

Nomeado para a Academia Brasileira de Letras em 1989, Ariano Suassuna foi o sexto ocupante da cadeira de número 32, que já pertenceu a Araújo Porto-Alegre e Viriato Correia.