Foto: BlogImagem A equipe jurídica do candidato Armando Monteiro Neto (PBT) deu entrada na tarde desta quarta-feira (23) com uma representação junto ao Ministério Público Eleitoral (MPE) para aprofundar as investigações em torno da suposta tentativa de propina oferecida ao deputado federal João Augusto Maia (Pros/PE) para apoiar Paulo Câmara nas eleições em outubro.
A denúncia foi trazida à tona pelo jornal Folha de S.
Paulo na edição desta quarta.
LEIA MAIS: » Leia a íntegra do discurso de José Augusto Maia com denúncia sobre suposta “vantagem financeira” » Deputado havia denunciado suposto esquema de propina há uma semana na Câmara » Armando vai acionar MPE para investigar proposta de propina feita por grupo de Paulo Câmara “Protocolamos a representação com o procurador regional eleitoral João Bosco Fontes”, afirmou o advogado Walber Agra, contratado por Armando Monteiro Neto.
Segundo ele, este não é o primeiro fato de “cooptação” na campanha de Paulo Câmara. “O senador não tem interesse em judicializar a campanha.
Para Armando, a intenção é investigar o caso a fundo”, explicou. “A ideia é que seja investigado um fato de tamanha gravidade.
Ao MPE cabe averiguar se o fato existiu ou não”, disse Agra.
Para a Folha de S.
Paulo, José Augusto Maia contou que resolveu revelar o caso depois de ter a candidatura à reeleição rejeitada pelo partido.
O deputado, que pertencia ao PTB, só se filiou ao PROS com a garantia de que o partido iria apoiar a candidatura de Armando.
Na manhã do dia 12, enquanto o PSB já havia convocado uma coletiva para marcar o apoio da legenda, Maia disse desconhecer a aliança.