Foto: divulgação No estado que detém o maior eleitorado do País, São Paulo, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), candidato à Presidência da República, vai inaugurar 40 comitês em parceria com a campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a quem o PSB apoia no Estado.

Os três primeiros já foram inaugurados pelo presidenciável: nas cidades Marília, Araçatuba e Limeira.

Nacionalmente, Campos prega o discurso de fazer uma renovação na política brasileira.

O presidente estadual do PSB, Márcio França, é vice de Alckmin na disputa estadual.

A aliança, porém, foi rejeitada pela ex-senadora Marina Silva, vice de Campos na chapa presidencial.

Material de campanha unindo as imagens de Marina e Alckmin chegou a ser confeccionado, mas não foi distribuído a pedido do pernambucano. “[Os comitês] Vão ter o papel importante de divulgar as nossas mensagens, de acolher a militância do PSB de São Paulo e de outros partidos amigos, como o PPS, o PPL, que estão nos ajudando a construir esse conjunto de espaços políticos onde vamos ter reuniões, atividades de debates, onde vai circular o material das nossas campanhas”, afirmou o ex-governador nessa terça-feira (22).

Campos afirmou que os problemas das alianças estaduais estão superados. “É hora de multiplicar os esforços.

Cada um fazendo o que pode, da maneira que pode”, afirmou o socialista, desconhecido de boa parte do eleitorado.

O comitê central da campanha fica na capital paulista, e foi inaugurado na segunda (21), com a promessa de R$ 37 bilhões para a Saúde.

Para contrabalançar, Eduardo lembrou que também serão inauguradas várias “Casa de Eduardo e Marina”, espécie de comitês da campanha presidencial em São Paulo.

Os espaços já estariam sendo mapeados. “Muitas dessas vão ter a participação da inauguração da Marina e minha”, garantiu o ex-governador.

Questionado sobre o material de campanha que trazia a imagem de Alckmin, o pernambucano desconversou. “O nosso material de campanha vai tratar de assuntos como conter a inflação.

Vamos tratar desse assunto, da estabilização econômica.

Nosso material vai falar da escola em tempo integral, que nós vamos fazer”, disse, antes de pedir para encerrar a conversa.

Campos também afirmou que Alckmin deve ajudar a campanha do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e que a sua ficará a cargo de Márcio França. “O Geraldo Alckmin tem um candidato à Presidência da República.

Quem vai me ajudar será o candidato a vice do Geraldo Alckmin, que é o presidente do meu partido.

Esse sim vai me ajudar, como toda a militância do PSB”, afirmou.