Michael Zaidan Filho 0 Alto Comissariado das Nações Unidas para os direitos humanos decidiu abrir uma investigação para apurar a suspeita de crimes de guerra cometidos pela Estado de Israel contra os refugiados palestinos na Faixa de Gaza.

Depois dos 600 mortos, incluindo 157 crianças, vítimas do bombardeio por terra e por ar das tropas israelenses, finalmente a instituição parece se convencer que há algo de errado nessa carnificina de inocentes e desprotegidos.

Acrescente-se que os refugiados dos territórios palestinos ocupados militarmente pelos soldados judeus, não têm para onde ir, já que Israel controla a fronteira da Palestina com o Egito.

Então é a morte certa daqueles, indefesos, que não podem sair do teatro de guerra produzido pelas armas e bombas do Estado de Israel. É certo que os dirigentes do Estado judeu não se preocupam com a condenação formal da ONU ou do TIP em relação ao massacre e ao genocídio do povo palestino.

Mais uma vez, vão dizer que se trata da sua sobrevivência.

Mas o efeito moral dessa condenação na opinião pública internacional levará a uma onde de protestos no mundo inteiro contra a Shoan dos refugiados palestinos na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ou no sul do Líbano.

De toda maneira, as vozes humanitárias e justas não podem se calar diante desse genocídio.

Há muito tempo, o Estado Judeu deixou de ser objeto da rememoração do holocausto, para se tornar uma potência militar - apoiada pelos americanos - agressora e expansionista.

O objetivo de Israel é inviabilizar a sobrevivência dos palestinos, nos territórios ocupados, e anexá-los ao seu território, como aliás já vem fazendo com a construção de uma muralha ilegal. que avança nos territórios palestinos, retalhando-os.

A atual investida militar é a comprovação dessa escalada anexacionista, que só vai parar com a morte ou a expulsão da população palestina de seus territórios.

Quarta-feira, dia 30 de julho, realizar-se-á um ato de solidariedade às vítimas dos bombardeios de Israel, em frente à Faculdade de Direito, do Recife, às 13:00.

Todos devem apoiar essa causa humanitária, antes que seja tarde demais.