Foto: BlogImagem Os candidatos Paulo Câmara (PSB) e Zé Gomes (PSOL) participaram na manhã desta terça-feira (22) do primeiro debate oficial entre os postulantes ao cargo de governador de Pernambuco, promovido pela Associação das Empresas de Planejamento e Consultoria Empresarial do Nordeste (ASSEMP) e pelo Clube de Engenharia de Pernambuco.

Paulo Câmara se deteve em apresentar dados da gestão PSB, sempre seguido por Gomes, que os rebatia com críticas.

A mobilidade foi o tema mais abordado no início do debate.

Zé Gomes iniciou o ciclo de perguntas e resposta fazendo críticas às obras de mobilidade e investimentos em transporte público executados pela gestão do PSB. “O modelo de transporte público adotado em Pernambuco é um modelo errado, ruim e que deixa o trânsito ainda mais lento”, disse o candidato do PSOL se referindo às obras do BRT e defendendo o VLT (veículo leve sobre trilhos) como proposta para resolver o problema.

Em rebate às alegações do adversário, Paulo Câmara defendeu a importância da implementação do BRT e apresentou números referentes aos investimentos em transporte público nos sete anos e meio da gestão socialista em Pernambuco.

Sobre o VLT e o metrô, o candidato da Frente Popular por Pernambuco responsabilizou o Governo Federal pelo baixo investimento no setor, afirmando que linhas férreas são de responsabilidade administrativa da União, “Como governador, vamos cobrar para que haja uma ação”, completou.

Quando a educação entrou na pauta do debate, Câmara apresentou dados sobre a ampliação das escolas em período integral em Pernambuco e os altos índices alcançados por elas nas avaliações nacionais.

Zé Gomes alegou existir um ‘apartheid’ na educação pública de Pernambuco: “Quando o candidato Paulo fala de educação, cita apenas as escolas em período integral, que, por motivos óbvios, são melhor avaliadas.

Fica claro que há dois modelos de educação pública em Pernambuco e é preciso agir par que este ‘apartheid’ acabe”.

A saúde pública no estado foi o mote para que Zé Gomes soltasse a frase: “Obras de ficção não resolvem problemas”, em resposta à postura de Paulo Câmara que, na maior parte do debate, se manteve apresentando dados da gestão do ex-governado e presidenciável Eduardo Campos (PSB), da qual fez parte.