Para estreitar as relações com os eleitores, uma ferramenta será essencial nas eleições em 2014: a rede social.

Desde o início da pré-campanha, os três presidenciáveis mais bem colocados na disputa - Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) - já miraram na página para disseminar as ideias de campanha.

Foto: Paradox Zero/divulgação No início do ano, o candidato socialista despontava em primeiro lugar em quantidade de seguidores.

Porém, entre junho e julho, os perfis no Facebook dos candidatos à presidência cresceram de forma contrastante.

Leia também: » Evolução dos candidatos ao Governo de Pernambuco no Facebook sugere compra de anúncios Enquanto o de Dilma Rousseff (PT) aumentou 29% em volume de seguidores, o de Aécio Neves (PSDB) subiu 19% e o de Eduardo Campos (PSB), que é o atual líder em número de seguidores, cresceu apenas 2% no mesmo período.

Os dados fazem parte de uma compilação organizada pela agência Paradox Zero.

Foto: Paradox Zero/divulgação No período de um mês, o perfil da presidente Dilma Rousseff passou de 551.725 pessoas, em 09 de junho, para 711.876, em 09 de julho; enquanto o do senador Aécio Neves saltou de 780.839 para 928.248 seguidores, no mesmo período.

Já o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tinha 958.346 seguidores e, em 9 de julho, estava com 978.305.

Foto: Paradox Zero/divulgação Vale lembrar, que a Lei 9.504, responsável pela regulamentação das eleições e dos crimes eleitorais, não permite que os anúncios virtuais sejam pagos.

Então, se o crescimento dos perfis fosse orgânico, os números continuariam subindo em proporção semelhante.

Desse modo, uma estagnação dos perfis vai indicar a dependência dos anúncios pagos.

Mas, conforme estudos realizados pela Paradox Zero, a Justiça Eleitoral tem encontrado dificuldades severas em fiscalizar e coibir os anúncios pagos com diversos candidatos regionais ainda veiculando propaganda no Facebook.