O candidato ao governo do Estado, Armando Monteiro Neto (PTB), disparou críticas nesta terça-feira (22) ao formato do programa Pacto pela Vida, considerado um dos carros-chefes da gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Mas, além dos pontos negativos apontados, o político se comprometeu a institucionalizar a iniciativa e transformá-la em política de Estado e não apenas de governo.
Em entrevista à Rádio Olinda, o petebista elencou alguns pontos que podem ser alterados, como melhor distribuição dos efetivos das polícias Civil, Militar e Científica, incentivos salariais por desempenho e estruturação nas carreiras profissionais.
Armando considerou como “exitosa” a experiência do Pacto pela Vida, mas pontuou déficits de efetivos em alguns locais, como no Sertão do Araripe, citando que na região há cerca de 20 policiais por cada turno para cobrir toda a região.
O candidato apontou ainda que Pernambuco amarga índice de 36 homicídios para cada 100 mil habitantes, quando a média nacional é de 24 por 100 mil. “Temos quase 50% de homicídios acima da média do País”, destacou o candidato a governador.
Na tentativa de amenizar a superlotação no sistema carcerário, Armando Monteiro garantiu que vai construir novos presídios no Estado através de Parcerias Público-Privadas (PPP).
O candidato também informou que vai requalificar as unidades já existentes, que funcionam em condições precárias atualmente. “A população carcerária em Pernambuco é relativamente pequena.
Precisamos ampliar o sistema e o caminho é através da PPP, onde devemos reformar e requalificar algumas unidades que estão em precárias condições hoje”, admitiu.