Foto: reprodução do Facebook Cerca de R$ 37 bilhões.
Este é o dinheiro que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) prometeu aplicar a mais na Saúde do País caso seja eleito presidente da República.
A proposta equivale a aplicar 10% da receita corrente bruta da União no setor.
O pacote para saúde, anunciado nesta segunda-feira (21) durante a inauguração do comitê central da campanha presidencial, em São Paulo, inclui ainda a criação de uma carreira federal para médicos.
Questionado nos últimos dias pelas promessas ambiciosas, como universalizar o acesso à escola integral e criar um passe livre para estudantes em todo o País, o socialista fez questão de garantir que sabe de onde tirar os recursos para cumprir a palavra que vem sendo empenhada na campanha. “Tudo isso que a gente fala, a gente faz conta com responsabilidade”, afirmou. “O governo federal tem recurso, sim, para fazer a escola integral em quatro anos, para fazer o passe livre para todos os estudantes”, disse, sem indicar de onde sairia o dinheiro.
Nos próximos dias, o PSB deve entregar um programa de governo atualizado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com novas promessas que ainda não haviam sido elaboradas quando a candidatura foi registrada.
Campos limitou-se a atacar o governo federal, coisa que tem feito desde que começou a construir a candidatura presidencial. “Se tem R$ 50 bilhões para investir no setor elétrico, por que não tem para o passe livre e para a Saúde?”, questionou no discurso. “Nós precisamos curar o Brasil.
Da inflação que volta, da falta de ética, de um governo que fica de costas para a sociedade”, disse o presidenciável. “O problema de gestão não é apenas na área da saúde, é geral”, confirmou o deputado federal Roberto Freire (PPS); aliado.
O ato contou com a presença do presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d’Ávila.
A entidade é contra o Mais Médicos, vitrine da área de Saúde da presidente Dilma Rousseff (PT). “Esse governo que está aí tem humilhado os médicos brasileiros”, afirmou.