Buscando tornar-se mais conhecido, para crescer nas pesquisas de opinião, o socialista Paulo Câmara está andando barbaridade.
Nesta sexta-feira, o candidato da Frente Popular ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) foi à cidade de Tupanatinga, quase 300 quilômetros de distância do Recife e a quatro horas, governada por um prefeito de oposição à gestão estadual, Manoel Tomé, do PT.
O socialista realizou uma caminhada no município, conversou com a população e pediu engajamento na campanha.
Acompanhado de seu candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), o postulante também visitou duas lideranças políticas da cidade, os ex-prefeitos Manuel de Roque (sem partido) e Duca Feitosa (PSB).
Ambos garantiram apoio ao socialista, como seis dos 11 vereadores, incluindo os petistas Renato de Brás e Régis da Saúde.
No evento, Paulo lembrou as ações feitas pelo Governo do Estado na localidade e se comprometeu a promover ainda mais o desenvolvimento da região. “Vamos trabalhar pela bacia leiteira do Vale do Ipanema, com políticas de prevenção à seca e qualificação.
Teremos aqui, na vizinha Buíque, uma Escola Técnica Estadual.
Mas traremos também para Tupanatinga uma unidade técnica, com cursos de capacitação voltados para as oportunidades que existem hoje e ainda vão chegar”, garantiu, em discurso à multidão que se reuniu para ouvi-lo ao fim da caminhada. “Votando em Paulo Câmara, estaremos seguros.
Ele ajudou Eduardo a fazer Pernambuco crescer e se desenvolver. É o melhor para Tupanatinga e o Estado”, recomendou, também em discurso, o ex-prefeito Manuel de Roque.
Bolsa família O vereador Neto de Duca (PP), filho do ex-prefeito Duca Feitosa, atacou a atual gestão do município. “Estamos com o que há de melhor na política de Pernambuco.
Não vamos nos juntar aos que querem interferir no direito de escolha dos cidadãos, perseguindo adversários e espalhando boatos mentirosos, como o de que (o ex-governador) Eduardo Campos (PSB) vai acabar com o Bolsa Família, se eleito.
Não pedimos voto para aventureiros, mas para um projeto bem sucedido, que em pouco mais de sete anos mudou a realidade do Estado”, garantiu o pepista.