Prefeito não deve participar de audiência pública.
Foto: Andréa Rêgo Barros/PCR Os parâmetros urbanísticos para construção do projeto Novo Recife, em um terreno no Cais José Estelita, serão debatidos nesta quinta-feira (17), em uma audiência pública marcada para as 14h, no Auditório Maria José Torres, da Fafire, na Conde da Boa Vista, no Centro do Recife.
Um documento inicial será apresentado pela Prefeitura do Recife com as propostas iniciais para serem discutidas pelos ativistas do movimento Ocupe Estelita, pelo consórcio responsável pelo empreendimento e pelos demais presentes.
A ideia é que após a audiência pública, o projeto do Novo Recife seja refeito pelas construtoras para atender às demandas urbanísticas apresentadas.
Matéria do Jornal do Commercio aponta que algumas das propostas inciais do documento incluem a integração do empreendimento com os bairros do entorno, a preservação da paisagem e a multiplicidade de usos.
Essas propostas foram elaboradas pelo Instituto Pelópidas da Silveira após reuniões técnicas com representantes do movimento Ocupe Estelita e com sete entidades da sociedade civil: OAB, UFPE, Unicap, IAB, CAU, Crea e Observatório do Recife.
Segundo a assessoria da PCR, como a audiência pública é de ordem técnica, e não política, o prefeito Geraldo Julio (PSB), fiador da rediscussão do projeto que havia sido aprovado, não deve comparecer.
O encontro será coordenado pelo secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano, Antônio Alexandre.
A audiência pública acontece exatamente um mês após a reintegração de posse do terreno no cais onde serão erguidas as 12 torres do empreendimento.
A ação causou polêmica porque a Polícia Militar teria excedido no uso da força.
A audiência pública acontece exatamente um mês após a reintegração de posse do terreno no cais onde serão erguidas as 12 torres do empreendimento.
A ação causou polêmica porque a Polícia Militar teria excedido no uso da força.
O local estava ocupado desde o dia 21 de maio, quando começaram as demolições dos galpões existentes no terreno; hoje suspensas.
Após a desocupação, o grupo ficou acampado em uma área próxima ao terreno até uma semana atrás; quando decidiram não dormir mais na região alegando medo com a violência.
Nesse meio tempo, ativistas chegaram a ocupar o próprio prédio da PCR entre os dias 30 de junho e 1º de julho.