Diante de uma plateia formada por empresários, dos mais variados setores do Estado, o candidato socialista Paulo Câmara foi perguntado sobre as críticas que a campanha socialista tem feito ao adversário Armando Monteiro, chamando-o de patrão, em referência a sua origem social.

Paulo Câmara disse que nunca usou o termo em seus discursos e entrevistas, desafiou quem achasse uma fala neste sentido sua.

Depois, afirmou que estava sendo chamado de muitas coisas e se defendia.

Por fim, não perdeu a oportunidade de qualificar o adversário, mesmo que de forma indireta. “Não tenho nada contra patrão.

Mas, mau patrão eu não gosto não!”, observou.

No sábado, na inauguração do comitê, o presidenciável Eduardo Campos disse, em outra referência indireta ao PTB, que governar o Estado não era brincadeira para filho de rico.

Na mesma palestra, Paulo Câmara respondeu às insinuações de seus adversários de que haveria uso da máquina em sua campanha. “Não vai ter baixaria nem eu vou permitir uso da máquina”, disse. “Sou administrador de contas públicas.

A vida toda combati o mau uso dos recursos públicos.

Por isto, fui mandado para o turismo (escândalo da Empetur)”, comentou.