Antes da campanha, Aécio era bem recebido na casa de Eduardo.

Foto: divulgação Durante uma coletiva de imprensa no Maranhão, na manhã desta quinta-feira (10), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), candidato à Presidência da República, afirmou que caso o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), seu adversário na disputa presidencial, seja eleito presidente, irá manter o senador José Sarney (PMDB) na base aliada. “Quem quiser prestar homenagem ao Sarney vota na Dilma.

Quem quiser continuar com Sarney no governo pode votar também no Aécio”, afirmou. “Eu fui o único candidato no Brasil que disse com todas as letras que quando eu e Marina estivermos governando o Brasil a partir do dia 1º de janeiro, o PMDB de José Sarney estará na oposição. É a primeira vez em 50 anos que a gente vai ter um candidato que diz isso”, disse. “Porque todo mundo sabe que esse PMDB está com o pé em duas canoas.

Agora, a única canoa que ele não bota o pé é na nossa”, completou.

Campos, que assim como Aécio faz oposição à candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT), fez questão de diferenciar a sua trajetória política da do mineiro.

O socialista está em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Na fase de pré-campanha, o tucano foi recebido algumas vezes na casa do ex-governador pernambucano. “Desde 1984, quando das Diretas Já e logo na sequência a eleição no Colégio [Eleitoral], que eu e Aécio não compartilhamos o mesmo projeto nacional.

Ele ficou na base de apoio ao governo Sarney, com quem ele trabalhou, depois ao governo Fernando Henrique Cardoso, e nós estávamos na oposição”, disse, se referindo também à ex-senadora Marina Silva, vice na chapa presidencial.