Zé Gomes durante sabatina na TV Jornal.

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem Indo além das lamentações em torno da desclassificação vexatória do Brasil contra a Alemanha, nessa terça-feira (8), o candidato ao governo do Estado pelo PSOL, Zé Gomes, deixou a partida de lado para citar o legado social deixado pelo Mundial. “Independente do resultado que o Brasil obtivesse na Copa, os custos sociais e públicos não valeriam a pena.

Independente se o Brasil acordasse campeão na segunda-feira, as 200 famílias [desapropriadas do Loteamento São Francisco, em Camaragibe] continuariam sem casa”, citou o candidato, durante visita ao Sistema Jornal do Commercio, nesta quarta-feira (9).

Questionado sobre a relação entre o resultado do jogo e as eleições em outubro, Gomes buscou minimizar o tema para focar no impacto social por causa da passagem da Copa. “Isso, com certeza, muda o humor das pessoas, mas o impacto disso só poderá ser feito com um estudo de psicologia de massa”, disse.

Edilson Silva, candidato a deputado estadual, completou o pensamento afirmando que, passado o sentimento da derrota, talvez as pessoas olhem para o “legado da Copa com outros olhos”, acrescentou. “O PSOL foi o único partido a votar contra lei geral da copa”, disse Silva.

Ainda dentro do legado do Mundial, o BRT também tornou-se alvo das críticas de Gomes, que classificou o atraso como “vergonhoso”.

O candidato questionou o fato das paradas de ônibus não estarem finalizadas. “Têm paradas que não passaram dos alicerces.

Foi feito [o BRT] pensando em uma integração e aí a Copa passou, foram quatro (sic) jogos na Arena Pernambuco e a mobilidade não teve nenhuma repercussão desses gastos”, afirmou.

Para Zé Gomes, discurso de ’nova política’ do PSB é obra de ficção