Foto: BlogImagem Mais de sete meses depois que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) realizou uma reforma para reduzir de 28 para 21 o número de secretarias estaduais, o candidato dele ao Governo do Estado, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), falou em diminuir ainda mais esse número na manhã desta terça-feira (8). “Eu tenho o entendimento de que talvez esse número possa diminuir um pouco.
Diminuir dentro da nossa visão.
Mas a gente vai construir isso dentro do nosso programa de governo.
Eu não quero fechar isso agora”, disse. “O importante é nós termos a empoderação das políticas.
Eu não tenho problema com o número de secretarias.
O importante é que elas funcionem”, afirmou.
Câmara fez o comentário após receber o apoio de 12 federações amadoras de Esporte de Pernambuco.
O grupo entregou um documento com 11 propostas; algumas delas críticas ao modelo de condução do setor do Esporte no governo estadual.
O principal pedido era para reformar a estrutura administrativa voltando a dar status de Secretaria de Estado à do Esportes; que desde a reforma de Campos passou a ser parte integrante da de Educação.
O grupo também pediu para que o secretário que assumir a pasta tenha conhecimento técnico, porque ela teria sido administrada por dentistas e fisioterapeutas; e que o secretário fosse escolhido a partir de uma lista tríplice entregue pelas federações de desporto.
Outras críticas incluíram o atraso nas obras do Centro de Excelência Santos Dummont; na aplicação dos programas Bolsa Atleta, Time PE e Passaporte Esportivo; pela aplicação de recursos da Lei Pelé e da criação de um fundo para o Esporte, o Fundespe.
O Fundespe, que deveria ter sido encaminhado para a Alepe em 2012, e o Santos Dummont, cuja licitação teria ocorrido em maio de 2013, foram imediatamente incorporado por Câmara às propostas da campanha.
O ex-secretário, porém, não assumiu o compromisso de transformação da secretaria. “Não quero entrar no debate de criar uma estrutura só para os Esportes, ou só para outra coisa”, disse no discurso. “As críticas que a gente recebe do modelo [da gestão estadual] aqui, elas são assimiladas.
Porque política se faz assim, ouvindo”, garantiu, porém.
Durante a fala para os esportistas, o socialista fez questão de frisar que é um ex-atleta, porque foi nadador durante 12 anos.