Foto: reprodução do Facebook Em conversa com internautas no início da tarde desta segunda-feira (7), a presidente Dilma Rousseff (PT) confirmou que irá a final da Copa do Mundo no próximo domingo (13), no Maracanã, no Rio de Janeiro, para entregar a taça ao time que vencer o Mundial; mas evitou falar sobre possíveis vaias na última partida do torneio. “Vou entregar a taça no domingo, e torço para que seja para o Brasil”, escreveu a petista, utilizando o Facebook oficial do Palácio do Planalto, que organizou o bate-papo.
A pergunta sobre possíveis vaias foi solenemente ignorada.
A presidente chegou a ser xingada durante a abertura do Mundial.
A presidente defendeu, porém, os investimentos em infraestrutura para realização do evento e o empréstimo de dinheiro federal para construção dos estádios. “A infraestrutura não foi criada só para esta Copa.
Foi criada para ser usada nas próximas décadas por toda a população”, argumentou. “O Brasil, ao emprestar dinheiro para construção dos estádios, não saiu no prejuízo.
Primeiro, porque foi empréstimo bancário e sera pago com os devidos juros.
Segundo, porque os estádios nos permitiram receber a Copa das Copas e gerar, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas e a Ernst Young, 3,6 milhões de empregos em todo seu ciclo.
Terceiro, essas mesmas instituições, afirmam que para cada 1 real de investimento público na Copa, obtém-se R$ 3,4 de investimento privado”, respondeu.
A presidente também agradeceu aos internautas que elogiaram a Copa, lembrou que o País sediará as Olimpíadas em 2016 e falou na possibilidade de o Brasil voltar a sediar um Mundial de Futebol na próxima década. “Antes falavam que não ia ter Copa.
Agora, muita gente boa quer mais Copa.
Tudo com gosto de quero mais”, comemorou.
Dilma faz homenagem para Neymar.
Foto: reprodução do Twitter ATACANTE E PLACAR - A presidente também disse que qualquer placar serve para a Seleção Brasileira, desde que ela vença a semi-final contra a Alemanha, nesta terça-feira (8). “Só quero ganhar”, escreveu Dilma, sobre a partida, que acontece em Belo Horizonte.
A presidente também afirmou que a dor do atacante Neymar, atingido nas costas na partida contra a Colômbia, foi sentida por todos os brasileiros. “O Neymar está aí, mesmo ferido, querendo jogar. É um guerreiro”, comentou.
A petista se negou, porém, a dizer quem deveria substitui-lo na formação do time. “Isso só o Felipão pode responder”, se limitou a dizer.