No segundo dia oficial de campanha, o pessebista fez uma caminha em Águas Lindas (GO), no entorno do Distrito Federal, na tentativa de passar o sinal de que o governo convive com bolsões de pobreza em sua vizinhança.

No domingo, ele estreou a campanha com uma visita à favela Sol Nascente, no Distrito Federal, uma das maiores do país.

Em entrevista publicada no face, o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) revelou ter recusado propostas feitas pelo governo para que ele e seu partido permanecessem na coalizão de apoio a Dilma Rousseff (PT), entre elas uma “para 2018”.

A declaração de Campos foi dada em resposta à pergunta sobre por que o PSB, que hoje considera o governo Dilma um fracasso, integrou a gestão por mais de dois anos e meio, vindo a romper com o Planalto só em setembro do ano passado. “Quando vimos que o projeto tinha inconsistências, fizemos a crítica interna.

E fizemos o que não é comum na política, saímos do governo.

Saímos pela porta da frente.

A nós foi tentada várias promessas, de participação no governo, de participação em chapa, promessa para 2018”, afirmou Campos, sem detalhar essas supostas ofertas. “Acho que chegou a hora da presidente Dilma sair de trás do marqueteiro e vir para as ruas falar com o povo, dizer o que ela fez nesses quatro anos.

Porque a gente procura no Brasil real e não encontra o governo desses quatro anos”, afirmou em entrevista ao lado de sua vice, Marina Silva, outra dissidente da coalizão petista. “Há o Brasil colorido do marketing e um Brasil em preto e branco que o marketing não mostra”, reforçou Marina.

Segundo a dupla, a prioridade da chapa é percorrer o “Brasil que pede socorro”.

Ouça a entrevista na íntegra: https://mudan.do/1jgUPbX