Foto: Reprodução do Facebook Uma favela a menos de 40 quilômetros do Palácio do Planalto.
Esse é o lugar escolhido pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) para dar início à própria campanha pela Presidência da República neste domingo (6).
A ideia é mostrar o descaso com o “Brasil real” em um local tão próximo do “Brasil oficial” e fustigar a presidente Dilma Rousseff (PT), que é candidata à reeleição.
A comunidade de Sol Nascente, em Ceilândia, no Distrito Federal, é uma das maiores favelas do País e apresenta problemas comuns ao dia-a-dia dos brasileiros, como violência, falta de saneamento e escolas públicas precárias. “Nós vamos começar no lugar onde nós vamos estar no dia 1º de janeiro”, diz uma fonte socialista.
Campos irá ao local acompanhado da ex-senadora Marina Silva, vice na chapa presidencial, e do senador Rodrigo Rollemberg (PSB), candidato ao Governo do Distrito Federal.
A visita não deve contar com uma caminhada com militantes empunhando bandeiras, nem com palanque para discursos.
Ao longo da próxima semana, o ex-governador deve dedicar sua campanha ao Nordeste, região que historicamente vota no PT, mas que pode ser sua plataforma política nacional.
No próximo final de semana, ele é esperado em Pernambuco para ajudar a campanha do afilhado político Paulo Câmara (PSB) para governador.
Campos registrou sua candidatura à Presidência da República nessa quinta-feira (3).
Previu gastos de até R$ 150 milhões na eleição, prometeu uma campanha limpa e declarou um patrimônio de R$ 546 mil.