Com 9% na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (3), o presidenciável Eduardo Campos (PSB) afirmou que os resultados das pesquisas são provisórios e devem mudar após o início da campanha, neste domingo (6), e do guia eleitoral televisivo, em agosto.
O ex-governador de Pernambuco comentou o assunto depois de protocolar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o pedido de registro da candidatura, nesta tarde.
LEIA MAIS: Eduardo Campos diz que tem pouco tempo de TV porque não fez aliança com o atraso Sobre pesquisa Datafolha, Aécio Neves comemora segundo turno mais próximo Nordeste é a região em que Dilma tem mais vantagem, aponta Datafolha Datafolha: Dilma tem 38%; Aécio 20% e Eduardo Campos 9% Eduardo Campos ligou o desempenho nas pesquisas de intenção de voto na pré-campanha ao desconhecimento de parte dos eleitores sobre o seu nome.
O socialista também creditou a um grande desinteresse da sociedade pelo processo eleitoral. “Por enquanto, o debate está limitado aos que tem mais interesse em política, à militancia dos partidos”, disse.
O ex-governador de Pernambuco voltou a levantar que representa o “novo” e disse acreditar que a opinião dos eleitores vai mudar quando conhecerem a sua aliança com a ex-senadora Marina Silva (PSB). “O Brasil quer mudar, mas não quer mudar para o passado, o Brasil quer mudar para o futuro, levando para esse futuro tudo o que construímos de bom: estabilidade, Bolsa Família, Prouni, liberdade de expressão.
Mas nós queremos queremos combater a corrupção, a paralisia da economia brasileira, nós queremos cuidar do meio ambiente, nos queremos transformar as cidades brasileiras em lugares melhores para se viver”, afirmou.
A justificativa foi a mesma que a atribuída pelo seu afilhado político Paulo Câmara (PSB), candidato a governador de Pernambuco, nesta manhã, em coletiva de imprensa para divulgar os eixos estratégicos para as micro e pequenas empresas no seu programa de governo.
Para ele, que também aparece atrás do seu adversário Armando Monteiro Neto (PTB) nas pesquisas de intenção de voto, os socialistas enfrentam o problema do desconhecimento e esperam resolvê-lo na campanha, quando poderão realizar atos de rua, não só eventos fechados.