Por ter sido secretário da Fazenda do governo Eduardo Campos (PSB), Paulo Câmara (PSB) é apontado por adversários como um cobrador de impostos.
Em coletiva de imprensa para anunciar os seus eixos estratégicos para as micro e pequenas empresas, o candidato socialista rebateu as críticas, afirmando que, enquanto esteve no cargo, não propôs aumentos de tributos. “Eu fiz parte de um governo que, em sete anos e três meses - em sete anos e cinco meses porque Joao Lyra (sucessor de Eduardo Campos no governo) não enviou e nem vai enviar -, nós nunca mandamos um projeto para a Assembleia aumentando alíquota de imposto”, se defendeu.
Paulo Câmara afirmou também que reduziu tributos, como o de fronteira para as micro e pequenas empresas.
O candidato a governador voltou a prometer zerar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das lavanderias de jeans, o que havia falado na semana passada, em viagem ao interior. “É uma série de ações que vão continuar sendo feitas.
As oportunidades é que vao mostrar os caminhos”, afirmou.
Paulo Câmara exaltou ainda a promessa de Eduardo Campos de fazer uma reforma tributária e disse que a reestruturação dos impostos nunca foi feita pelo interesse dos estados com economia maior. “O brasileiro já paga muito imposto”, disse.
Para o candidato, o que deve ser feito é aumentar a eficiência da arrecadação e gerar emprego e renda.