O Juizado Especial Cível implantado no Aeroporto do Recife durante o período da Copa do Mundo foi o segundo mais procurado do País dentre os aeroportos das cidades-sedes, perdendo apenas para o de São Paulo, diz o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), foram realizados 229 atendimentos entre os dias 2 e 30 de junho.
A maior parte dos atendimentos, 129, foram formalização de reclamações.
Desses, 110 eram brasileiros e apenas 19 estrangeiros.
Outras 100 pessoas pediram informações.
Ao todo, foram gerados 76 requerimentos administrativos e 29 ações judiciais.
Em 42% das reclamações, houve acordo entre os passageiros e as companhias aéreas.
A empresa com mais reclamações foi a TAM, com 35; das quais 15 resultaram em acordo.
A TAP teve 19 queixas e 11 acordos.
Já a Gol recebeu 19 reclamações e quatro acordos.
A maior causa de queixas foi a falta de informações: 25 casos.
Houve 22 reclamações foi cancelamento de voos e outras 21 por dificuldades na bagagem.
O Juizado permanece funcionando 24h até o final do Mundial.
Depois, o TJPE vai analisar a possibilidade de torná-lo permanente.