Foto: reprodução do Facebook Candidato à Presidência da República, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) afirmou neste domingo (29) que o povo brasileiro não quer saber das coligações e alianças partidárias nos estados, mas sim um candidato que represente a pauta da sociedade.

A declaração foi dada durante discurso no XIII Congresso Nacional do PSB, que elegeu a nova direção nacional da sigla. “O povo brasileiro que não tem filiação partidária, que não vai disputar eleição, ele não quer saber se a coligação em tal estado é assim ou é assado.

Ele quer saber se tem, na política, alguém disposto a fazer o debate, que não é o debate do mundo dos políticos, só.

Mas é do seu mundo, da sua pauta, do seu sonho, da sua trajetória”, afirmou.

Foto: reprodução do Facebook A formação dos palanques estaduais foi uma das fraquezas do PSB.

Integrantes da sigla tiveram divergências públicas com a ex-senadora Marina Silva, vice de Campos, e com integrantes da Rede Sustentabilidade nos três maiores colégios eleitorais do País: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Com reprovação de Marina, o PSB decidiu apoiar o PSDB em São Paulo e o PT no Rio de Janeiro.

Em Minas, a candidatura própria só foi oficializada após forte desentendimento das siglas.

Nesse sábado (18), durante a convenção que homologou a candidatura presidencial, Marina revelou que o PSB terá candidatura própria em 14 estados. “Nós não vamos reduzir o debate político brasileiro às candidaturas em cada estado.

Cada estado teve a liberdade nesse partido de tomar sua decisão.

Vivemos um debate intenso.

Não tínhamos consenso em todo canto, não”, assumiu Campos, em sua fala durante o congresso. “O debate de palanque passou.

Agora é o debate com o povo sobre o que nós vamos fazer, com a ajuda da população, a partir do dia 1º de janeiro”, disse o Pernambucano, em entrevista à imprensa.

O socialista também afirmou que o povo quer saber como retirar o Brasil do caminho errado, em uma crítica direcionada a presidente Dilma Rousseff (PT).