Foto: Edmar Melo/JC Imagem ATUALIZADA ÀS 20H30 O senador Armando Monteiro Neto (PTB) usou o seu discurso na homologação da sua candidatura a governador de Pernambuco, neste domingo (29), em Caruaru, no Agreste, para falar de compromissos caso seja eleito.
Entre os focos, estão políticas para as micro e pequenas empresas e a economia criativa, além de uma das mais fortes diretrizes do seu plano de governo, ainda não apresentado, a educação.
Como sempre, Armando também alfinetou os adversários da Frente Popular: “Pernambuco não pode ser monopólio de um único grupo.” O destaque na economia, para ele, são as micro e pequenas empresas, afirmando que atualmente são tratados como uma “legião de empreendedores anônimos”. “Os governos hostilizam os pequenos e oferecem incentivos aos grandes”, reclamou.
O candidato afirmou que os microempresários mantêm a economia da região.
LEIA TAMBÉM: Lula é evocado em convenção para homologar candidatura de Armando O candidato a governador chegou à convenção com a língua menos afiada e apresentando mais propostas.
Iniciou a sua fala defendendo um desenvolvimento mais equilibrado, ou seja, com menor concentração de renda.
Por isso, terá como eixos do seu programa de governo, ainda não apresentado, a interiorização do crescimento econômico e social e o que intitula ‘revolução’ na educação. “Só pela educação é possivel encurtar as distâncias sociais, é possível fazer uma economia mais dinâmica”, afirmou.
Para essa área, Armando defende a elevação do desempenho do ensino fundamental, com um novo modelo pedagógico, e o estabelecimento de uma matriz curricular única, além da implantação do plano de cargos e carreiras para valorizar os professores e o que chamou ‘incentivos inteligentes’ para os docentes e os municípios, responsáveis pela administração do ensino de base.
O senador também reclamou da saúde, que afirmou não funcionar em rede, obrigando os moradores do Sertão a virem fazer exames na capital, por exemplo, e da segurança, tema para o qual não apresentou projetos ainda.