Foto: reprodução do Facebook de Eduardo Campos Oficializada neste sábado (28) como vice do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) na corrida pela Presidente da República, a ex-senadora Marina Silva (Rede/PSB) se esforçou para superar as divergências entre a Rede e o PSB no processo de pré-candidatura. “Nunca é demais revisitar aquele que é o elemento estabilizador dessa aliança, o DNA dessa aliança, o nosso programa”, disse, logo no início do discurso. “Não adiantava todo dia alguém colocar alguma coisa como se a gente estivesse com alguma ingresia, a gente estava junto”, garantiu em dado momento. “Nesses nove meses foi muito bom poder, com muitos companheiros, poder manejar as dificuldades e as muitas potencialidades dessa nossa aliança, afirmou.
Ela mostrou as coincidências nas trajetórias de ambos e lembrou que a Rede e o PSB possuem candidatura própria em 14 estados.
A decisão do PSB de apoiar o PSDB em São Paulo e o PT no Rio de Janeiro foi um dos principais motivos de estremecimento da aliança.
Brincando, Marina revelou que o momento em que a aliança esteve mais ameaçada foi quando Campos teve que provar a comida da ex-senadora. “O que nos uniu foi a esperança de quebrar o ciclo vicioso de apartação do Brasil”, disse.
A ex-senadora também disse que todas os motivos que fizeram com que ela fechasse a aliança com o pernambuco ficaram mais vivos dentro dela depois da caminhada dos dois na pré-campanha. “Tentando nos eliminar prematuramente, nos deram a oportunidade de nos juntar para nos fortalecer.
Talvez não prematuramente”, afirmou ainda a ex-senadora.
Marina ainda garantiu que a campanha não será feita atacando os adversários e disse que a aliança seguirá a “carta dos brasileiros”, em relação à incorporação de demandas dos protestos de junho do ano passado.