Do Jornal do Commercio deste sábado (28).

Uma ausência chamou atenção nessa sexta-feira (27) na divulgação do novo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Não era um político, mas uma obra.

O relatório não trouxe qualquer dado ou prazo sobre o Arco Metropolitano, assumido pelo governo federal desde abril do ano passado.

Há dois meses, o governador João Lyra (PSB) ouviu do ex ministro dos Transportes, César Borges (PR), que o edital da primeira etapa do Arco sairia este mês, limite antes das eleições.

Junho acabou, o ministro deixou o cargo e nada de edital.

A obra começou a ser licitada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em 18 dedezembro de 2013.

Mas foi impugnada por sequer ter projeto básico e ter elevado impacto ambiental no trecho norte, entre a BR-232 e Igarassu.

O Dnit previa cortar uma reserva de Mata Atlântica em Aldeia.

A questão é séria, porque na área está a fonte de 60% de água do Grande Recife.

Por outro lado, em São Paulo, trechos do Rodoanel se arrastam há 10 anos na Justiça por questões ambientais.

A promessa feita a João Lyra era que ao menos a parte sul da obra, do Cabo de Santo Agostinho à BR 232, sairia a um custo de R$ 800 milhões.

Leia mais no JC deste sábado.