O PSDB nacional anunciou que fará uma representação por conduta vedada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a presidente Dilma Rousseff (PT), adversária do tucano Aécio Neves na disputa à presidência.

Para o partido, a petista é beneficiária direta de denúncia contra um assessor da Secretaria de Relações Institucionais, Cássio Parrode Pires, junto ao Diretório do PMDB do Rio de Janeiro, que estaria fazendo o policiamento de prefeitos da legenda com objetivo de ganhos eleitorais.

A denúncia à Justiça Eleitoral será de utilização de equipamento público e de servidor federal para realizar atividade em campanha eleitoral.

Os tucanos apresentarão também representação por improbidade administrativa, junto ao Ministério Público Federal do Distrito Federal, contra o ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, chefe de Parrode.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy, apresentou nessa quinta-feira (26) requerimento de convocação para que Berzoini explique no Congresso a denúncia e esclareça o tipo de atividades e o monitoramento mantidos pela secretaria ligada à Presidência da República.

O parlamentar afirmou que “o desespero tomou o lugar da compostura no Palácio do Planalto." Os jornais O Globo e Extra revelaram e-mail enviado ao diretório do PMDB pelo assessor, em 12 de junho, às 11h32.

Nele, Parrode pede envio dos nomes dos prefeitos que participaram, no Rio, de um encontro político em apoio à então pré-candidatura de Aécio Neves à Presidência da República.

Segundo o PSDB, além desse, houve outros contatos, que foram feitos por telefone e e-mail pelo assessor durante seu horário de trabalho, utilizando a estrutura de governo e os equipamentos do patrimônio público.