Foto: Aluisio Moreira/PSB Depois de receber críticas públicas de aliados pelo modo como vêm sendo tratados os partidos que compõem a coligação, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara, candidato do PSB ao Governo do Estado, reuniu nessa quinta-feira (26) pela primeira vez o conselho político da campanha, órgão criado com o objetivo de resolver as pendências internas.

O conselho será coordenado pelo vice de Câmara na chapa, o deputado federal Raul Henry (PMDB). “A instalação desse Conselho é muito importante porque a nossa frente é muito ampla.

Agora, teremos um fórum para ouvir as reivindicações, demandas e queixas”, afirmou Henry, durante a reunião.

O próximo encontro deve ocorrer no dia 7 de julho, logo após o início da campanha.

A ideia é que, aparadas às arestas, os partidos possam se engajar mais firmemente na campanha. “Cumprimos a tarefa da pré-campanha, de apresentar nosso nome e recolher subsídios em cada localidade para o nosso Programa de Governo.

A convenção da Frente Popular mostrou nossa força política e nossa capacidade de agregar forças.

Agora, em 6 de julho, começa nossa campanha.

Vamos iniciar um amplo processo de divulgação da nossa candidatura.

E contamos com o apoio de vocês”, pediu Paulo Câmara.

Foto: Rodrigo Lobo/PSB Com o objetivo de dar uma tarefa aos aliados, o coordenador do plano de governo, Antônio Alexandre, que é secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano do Recife, vai recolher sugestões para o plano de governo dentre as várias siglas.

A ideia é reforçar a imagem de programática da aliança.

Depois, serão montados grupos de trabalho com os representantes das siglas para sistematizar as propostas. “Agora, queremos construir agendas temáticas para aprofundar as discussões baseadas em quatro eixos: desenvolvimento sustentável, qualidade de vida, políticas sociais e gestão, com a participação de uma massa crítica.

E, por fim, construir o programa de governo propriamente dito”, disse Alexandre.

A principal dificuldade da aliança, porém, é atender às demandas por base política dos 21 partidos que compõem a coligação da Frente Popular.

As principais cobranças partiram de PR, PPS e PSDB; cujo prefeito Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes, chegou a criticar publicamente o espaço dado aos aliados pelo PSB. “O nosso Instituto Teotônio Vilela estará à disposição para ajudar nessa construção [do plano de governo], através de seu presidente, o prefeito Elias Gomes e do vereador André Régis”, garantiu o deputado federal Bruno Araújo, presidente do PSDB em Pernambuco. “Estamos todos aqui unidos para vencer esta batalha, que não é só de Paulo Câmara, mas é de todos nós; para continuar o trabalho do nosso ex-governador Eduardo Campos”, afirmou o deputado federal Inocêncio Oliveira, que comanda o PR. “É muito importante mantermos este sentimento de família”, pediu Débora Albuquerque, presidente do PPS.