Por Miguel Sales Prezados amigas, amigos e eleitores: Venho comunicar-lhes, que por questão de doença cardíaca e na espera de fazer uma cirurgia de alta complexidade, não serei, nestas eleições, candidato a deputado estadual, conforme previsto.
Quero, antes de tudo, agradecer a todos que votaram em mim para deputado federal (sendo o mais votado em Ipojuca) e a prefeito.
Parafraseando digo: Se a nossa árvore não deu fruto, valeu a intenção da semente que plantamos juntos.
Nesta eleição, com as minhas limitações de saúde, apoiarei, integralmente ao senador Armando Monteiro para governador e os candidatos vinculados ao PTB.
Deixei o PP por discordar que este não se coligasse ao PTB.
Pois, pelo que fomos atropelados politicamente, Romero Sales, por Pedro Serafim, e eu por Eduardo Campos, na eleição de prefeito de Ipojuca.
Portanto, não há condições de apoiarmos os candidatos por ele indicados, na presente eleições.
Por questão ética e compromisso a muito tempo firmado, ressalvo que em outros lugares apoiarei candidato a deputado federal Severino Ninho, que mesmo sendo candidato a prefeito de Igarassu, com seus parcos recursos, foi o que mais me ajudou na minha campanha a prefeito de Ipojuca.
As preferências das minhas bases eleitorais em Ipojuca querem que eu apoie Armando Monteiro para governador e Romero Sales para deputado federal.
O candidato a deputado estadual deve ser aquele que juntos escolheremos, em combinação com o senador Armando Monteiro.
A política é dialética, assim eu e Romero devemos marchar juntos para, numa terceira via, termos mais forças numa terceira via, acabar com histórico rodízio entre Carlos Santana e Pedro Serafim, que nada fizeram para a melhoria das condições de vida do povo ipojucano.
Ressalte-se, que pessoalmente nada tenho contra a qualquer candidato, seja de que qualquer Partido.
Porém no campo das ideias, da ética, da lealdade tenho muitas divergências contra muitos dos candidatos que se apropriam dos cargos para o interesse pessoal e, sobretudo, aos que atentam contra ao patrimônio público, o qual deve ser sempre destinado ao bem comum do povo.
Fraternalmente,