Foto: Agência Senado A seis meses de o PT concluir o seu terceiro mandato no Governo Federal, o senador Humberto Costa, líder do partido no Senado, usou a tribuna da Casa nessa quarta-feira (25) para prometer que a legenda irá realizar uma transformação nacional caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita em outubro.
Segundo o pernambucano, o plano do PT inclui a realização de uma reforma política, federativa, de serviços públicos e urbana.
Segundo Humberto, o Planalto terá como prioridade os empreendimentos que melhorem a vida das pessoas nas cidades, realizando obras em aeroportos, metrôs, corredores exclusivos de ônibus, BRT, VLT, e saneamento básico.
Os investimentos, que comporiam a reforma urbana, atacam a área de mobilidade e serviços, justamente as questões mais cobradas durante os protestos de junho do ano passado.
Em uma resposta às críticas da oposição, principalmente do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), sobre a necessidade de se reformar o pacto federativo, Humberto pregou que as atribuições dos entes federativos sertão redefinidas urgentemente caso o PT conquiste mais quatro anos de mandato.
A promessa é diminuir o centralismo e reforçar o papel dos municípios.
O petista também disse que num segundo governo Dilma, o PT realizaria um plebiscito que permitisse convocar uma Assembleia Nacional Constituinte exclusiva para reforma política; proposta que o partido tenta emplacar desde o ano passado.
Além das promessas, Humberto destacou as principais ações do partido no governo federal, como os programas Bolsa Família; Mais Médicos; Minha Casa, Minha Vida; e Pronatec. “Estou convicto que a realização dessas reformas absolutamente essenciais ao país garantirá a entrada do Brasil em uma nova e importante fase da sua história.
Já avançamos muito ao longo desses últimos 12 anos e não podemos deixar o Brasil parar: precisamos avançar ainda mais”, disse. “Nos governos do PSDB, o Brasil só tinha dinheiro pra gastar com reestruturação de setores riquíssimos, como bancos e empresas aéreas.
Não podemos deixar cair no esquecimento, principalmente entre os mais jovens, que este é um país que não deve mais ao FMI e que não está mais de joelho a credores internacionais, que aqui mandavam e desmandavam nos governos anteriores”, criticou.