Lançado pré-candidato a vice-governador de Armando Monteiro Neto (PTB) nesta quarta-feira (25), o deputado federal Paulo Rubem (PDT) já levanta propostas para o programa de governo da chapa.

O foco do pedetista foi a economia pernambucana.

Paulo Rubem defende que a chapa será uma alternativa que não repete os “velhos moldes” do crescimento.

Para ele, é necessário estimular também questões sociais. “Crescer, o Brasil sabe crescer.

Em alguns momentos mais, em outros momentos menos.

Mas o desafio ao qual nos propomos é o do desenvolvimento, que não é só uma soma física do crescimento do PIB”, afirmou.

LEIA MAIS: Com PDT rachado, Paulo Rubem diz que sua escolha para vice foi democrática Em Pernambuco, Paulo Rubem Santiago é confirmado como vice de Armando Monteiro Os três projetos considerados como prioritários no desenvolvimento do Estado são da agricultura familiar, do incentivo ao cooperativismo e da economia criativa.

Para o pré-candidato a vice, essas áreas não são olhadas com a profundidade devida pelos governos, embora a última, por exemplo, seja um setor com grandes expectativas de investimento no mundo.

Citando a reorganização fundiária da gestão de Júlio Lóssio (PMDB) em Petrolina, prefeito que se opõe a Paulo Câmara (PSB), defendeu que é necessário planejar o desenvolvimento urbano das médias e pequenas cidades que recebem os investimentos e empreendimentos destinados ao interior, para que elas ofereçam qualidade de vida à população após o crescimento.

CRÍTICAS - Paulo Rubem fez críticas aos socialistas no Facebook sobre assuntos relacionados à pasta da Agricultura no Estado e à Integração Nacional. “Quem comprou cisternas de plástico e as deixou ao sol em Floresta, milhares, como flagrou a imprensa do sul, senão o próprio Ministério do PSB no governo Dilma?”, questionou o pedetista na rede social, falando também dos ataques de Eduardo Campos (PSB) a Dilma Rousseff (PT).

O texto foi rebatido pelo líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Waldemar Borges (PSB), alegando que as reclamações do deputado sobre o PT quando deixou o partido, em 2007, foram mais “contundentes”.

Paulo Rubem se negou a fazer uma tréplica, afirmando apenas que deixou o PT publicamente.

Waldemar Borges havia afirmado que: “Há um amplo cardápio de críticas que ele já fez, até não poder permanecer no partido.” O pré-candidato a vice-governador completou prometendo continuar o debate, pois afirma não considerar ter sido respondido.

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