Foto: Ricardo B.
Labastier/JC Imagem Magoado com a decisão nacional do PTB de retirar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) para fazer aliança com o PSDB de Aécio Neves, o pré-candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro Neto (PTB) afirmou que é uma questão embaraçosa. “O partido mudar de posição sem explicar claramente as razões é algo que nos constrange”, afirmou após o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Paulo Rubem (PDT) como seu vice. “Eu participei de uma reunião em maio em que todo o partido recebeu Dilma na sede nacional para manifestar o apoio na reeleição dela e a palavra mais vibrante, mais entusiasmada foi a do presidente (Benito Gama)”, contou. “Para a nossa surpresa, agora a executiva nacional tomou uma decisão de caráter fechado, sem ouvir os diretórios estaduais e à revelia da própria bancada federal.
Portanto, é uma decisão absolutamente, eu diria, estranha.” LEIA MAIS: Com PDT rachado, Paulo Rubem diz que sua escolha para vice foi democrática Cientista político diz que manutenção do palanque PTB-PT pode criar constrangimento Armando reiterou que vai brigar para reverter o apoio à campanha presidencial de Aécio e ratificou que vai pedir votos para a petista em Pernambuco.
O pré-candidato disse, no entanto, não saber ainda se estará na convenção nacional do PTB, marcada para esta sexta-feira (27). “Foi com Dilma que eu fiz aliança”, afirmou.
O senador confirmou que, durante a campanha, a presidente subirá no seu palanque, assim como o ex-presidente Lula (PT), e imagens dois dois serão utilizadas no material publicitário.
Compõem a chapa majoritária, além de Armando, os deputados federais Paulo Rubem (PDT), pré-candidato a vice, e João Paulo (PT), que tentará uma vaga no Congresso.