Líderes da Igreja Universal manifestaram apoio a Armando Monteiro Neto (PTB) nessa quinta-feira (19).
Mas Renato Cruz (PRB), da mesma igreja, enviou nota ao Blog de Jamildo nesta sexta-feira (20) e afirmou que os religiosos estarão divididos.
No texto, diz ainda que os políticos ligados à instituições só foram eleitos desde 2010 por causa da Frente Popular.
Leia: “Prezado Jornalista, A respeito da matéria divulgada hoje nos blogs de Pernambuco que afirmava que lideranças da Igreja Universal estariam apoiando Armando Monteiro para governador e João Paulo para senador, gostaríamos de fazer importantes esclarecimentos a sociedade pernambucana a cerca desse tema: 1- Como obreiro desta respeitável instituição evangélica há quase 15 anos, quero afirmar que discordamos veementemente com o posicionamento de alguns pastores e bispos da igreja que aproveitam o horário do culto evangélico, para pedir votos aos candidatos a deputados de sua preferência.
Essa prática, afronta a legislação eleitoral que proíbe instituições religiosas pedir votos dentro das igrejas. 2- Quanto ao apoio das lideranças aos candidatos majoritários (Armando Monteiro e João Paulo) para governador e senador, respectivamente, lembro que esse apoio ficará restrito a esse pequeno grupo majoritário onde algumas dessas “lideranças” já me confidenciaram que nem o seu próprio título de eleitor foi transferido para Pernambuco. 3- Apesar de ser fiel da Igreja Universal há mais quase 15 anos- e por uma questão ética e de princípios, eu e meu grupo político de todas as regiões do estado, vamos pedir voto para Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho para governador e sanador respectivamente, além de Eduardo para Presidente. 4- Lembro a todos, especialmente aos fiéis da nossa Igreja que nos últimos anos (2010 e 2012) os políticos ligados a esta instituição, só foram eleitos porque estavam na coligação do PSB e agora não iremos faltar com a frente popular.
Atenciosamente, Renato Cruz” LEIA TAMBÉM: Mais lideranças evangélicas declaram apoio a Armando Em nota, PRB explica rompimento com a frente popular