Foto: Léo Caldas/PTB Em um encontro com micro e pequenos empresários ligados às Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) revelou que deixará o Senado Federal no dia 15 de julho para se dedicar integralmente à campanha pelo Governo de Pernambuco.
Antes, o petebista quer aprovar, no Senado, o projeto que limita o mecanismo da substituição tributária, que faz com que os empresários tenham que pagar impostos antes de vender os produtos.
A matéria beneficia os pequenos empreendedores por garantir o capital de giro para gestão das empresas.
Além disso, o projeto também prevê um prazo de 60 dias para recolhimento do imposto.
Armando é relator da proposta no Senado.
Candidato de oposição ao PSB, o senador aproveitou o tema para criticar o Governo do Estado.
O candidato do Palácio é o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB), responsável direto pela questão tributária. “Sabem qual foi o Estado do Brasil que mais aumentou a arrecadação através do mecanismo de substituição tributária, aplicada a todos os optantes do Simples Nacional, de 2010 para cá?
Foi Pernambuco, com 408%.
Nesses anos a receita com substituição tributária aumentou 36%”, cobrou o petebista.
No discurso, Armando voltou a dizer que os micro e pequenos empresários não são bem tratados em Pernambuco.
O setor é um dos principais focos do discurso eleitoral do senador, que já presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Depois que começou a fazer as críticas, o tema foi encampado pelo Palácio após a posse do governador João Lyra Neto (PSB), no início de abril.
Ele criou uma Secretaria Estadual de Micro e Pequenas Empresas.