Foto: Léo Caldas/PTB Por Mariana Araújo Do Jornal do Commercio desta quinta-feira (12).
O PDT deve anunciar nesta quinta (12) o seu apoio ao pré-candidato Armando Monteiro (PTB).
Após a convenção nacional, realizada na última terça (10) em Brasília, o presidente do partido, Carlos Lupi, conversou reservadamente com o senador e teria anunciado o apoio.
O senador ofereceu a vaga de vice na sua chapa ao PDT, com forma de garantir o reforço da legenda na sua chapa.
O próximo passo para Armando será definir o nome que seguirá ao seu lado na corrida ao Palácio do Campo das Princesas. “Ele (Lupi) já tem a decisão, mas não me cabe antecipar.
O próprio Lupi deve anunciar”, disse Armando.
O senador afirmou, ainda, que está esperançoso no anúncio que o PDT fará. “Sempre estive confiante e continuo confiante com o resultado”, completou Armando.
Na prática, o apoio do PDT trará cerca de um minuto ao guia eleitoral de Armando.
Em conversas anteriores, Armando afirmou que ainda não estaria pensando em nomes, que preferia garantir primeiro o apoio do PDT.
O nome do deputado Paulo Rubem é o principal cotado para a vice, mas o parlamentar prefere tentar a reeleição. “Sempre existe um plano B e o PDT não é um partido de um único quadro, mas eu não posso deixar de reconhecer que o deputado Paulo Rubem tem credenciais para qualquer posição”, acrescentou Armando.
Nesta quinta (12), Carlos Lupi ainda terá uma conversa final com José Queiroz, prefeito de Caruaru e presidente estadual do PDT, antes de anunciar a posição da legenda.
Queiroz já declarou que seu apoio irá para o candidato do PSB, Paulo Câmara.
Com ele, estão o deputado federal Wolney Queiroz e os três deputados estaduais do PDT - Botafogo Filho, Guilherme Uchoa e Pedro Serafim Neto.
Do lado dos defensores do socialista, o apoio a Armando Monteiro não é visto como certo. “Essa história de que vão anunciar amanhã o apoio a Armando eu escuto há três meses”, disse um dos aliados de Paulo Câmara.
Na convenção nacional do PDT, que oficializou o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff, Carlos Lupi afirmou que o partido deveria seguir uma coerência nacional nos apoios nos Estados, para não virar “uma casa da mãe Joana”.
Segundo o líder, os diretórios estaduais deveriam enviar a coligação que desejam apoiar para receber a aprovação da direção nacional.
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