À direita, o novo presidente do PROS, Gilson Lima (Foto: Paulo Veras/BlogImagem) Com informações de Paulo Veras, repórter do blog Agora é prego batido, ponta virada.

Depois de a Frente Popular convocar coletiva de imprensa para anunciar que o 21º partido a apoiá-la seria o PROS - que antes subiria no palanque de Armando Monteiro Neto (PTB) -, o presidente estadual da legenda negar a aliança e o encontro com jornalistas ser postergado, a entrevista finalmente foi realizada no início da tarde desta quinta-feira (12).

Por fim, além da união do partido à Frente, foi divulgada a saída do diretor, o deputado federal José Augusto Maia.

O primeiro do PROS com a aliança é ampliar o quadro federal de 21 a 30 deputados.

A direção da legenda entendeu que a coligação trará possibilidades maiores de votos.

O partido tem um minuto e seis segundos na TV, tempo maior que PTB, PDT e PSC, da chapa de Armando.

O ex-presidente estadual da legenda foi destituído nesta manhã e recebeu a notícia às 10h30, após conversar com o Blog de Jamildo.

O responsável por avisá-lo que não iria mais gerir o PROS foi Eurípedes Júnior, que ocupa o cargo nacionalmente e veio ao Recife com outros deputados, incluindo o líder na Câmara, Gilvaldo Carimbão.

Segundo as lideranças, o fato de José Augusto Maia responder a processo na Justiça Eleitoral, com a possibilidade de ser impedido de ser candidato em outubro.

Assim, ficar com ele poderia representar menos uma vaga para o PROS.

O sucessor de Augusto Maia será Gilson Lima, atual tesoureiro nacional e antes secretário-geral do partido e apontado como o articulador da aliança com a chapa que lançará Paulo Câmara como candidato a governador.

O PROS era citado, inclusive, na lista de legendas que organizavam as plenárias do Pernambuco 14, que irão compor o plano de governo do PTB.

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