Foto: Roberto Stuckert Filho/PR Com informações da Agência Estado Vai ter Copa, sim.
E já teve show de abertura.
Mesmo estando no Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff (PT) manteve o programado e não fez pronunciamento.
A petista sequer deu boas-vindas a atletas, dirigentes e visitantes em geral.
Assim, o Brasil apresentou a primeira Copa do Mundo em anos sem discurso oficial do chefe de Estado do país-sede no início da competição.
Mas Dilma não foi a única a se calar; o presidente da Fifa, Joseph Blatter, também não discursou.
Mesmo com a discrição da presidente, assim que acabou a cerimônia artística, torcedores puxaram um coro com xingamentos a ela, que ganhou força nas arquibancadas.
O grito, que tomou conta do estádio por cerca de três minutos, se confundiu com ofensas à Fifa.
O tradicional “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”, que abafou o coro.
Os dois foram alvo de vaias de torcedores no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, durante a abertura da Copa das Confederações, há um ano.
No período, estouravam no País inúmeras manifestações de ruas que tiveram a participação de milhares de pessoas que criticavam o excesso de gastos públicos para a realização da competição.
Sabendo que não iria se pronunciar no estádio, a presidente usou espaço na TV para falar sobre o Mundial. “Em nome do povo brasileiro, saúdo a todos que estão chegando para esta que será, também, a Copa pela paz e contra o racismo; a Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito; a Copa da tolerância da diversidade, do diálogo e do entendimento", disse.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, assistiu à abertura da Copa do Mundo.
Apenas quatro países representados no Mundial mandaram seus chefes de Estado ao Itaquerão: Chile, Croácia, Equador e Gana.
Devido à visita de Dilma ao Recife, nesta sexta-feira (13), o governador de Pernambuco, João Lyra (PSB), não viajou a São Paulo.