O deputado estadual Aluísio Lessa (PSB), que foi líder de Eduardo Campos na Assembleia de Pernambuco, usou uma rede social, neste fim de semana, para acusar o PT de usar “métodos facistas” para denegrir as candidaturas que ameaçam a permanência do petismo no Governo Federal. “O PT e a campanha do atual governo destrambelhado de Dilma, usam os mesmos métodos fascistas e de direita para desconstruir qualquer candidatura que venha ameaçar a permanência do PT no Poder”, alegou o Lessa, que é um dos aliados mais próximos de Eduardo Campos.
O deputado fez referência a um show da banda Rappa, ocorrido no último dia 30 de abril no interior de São Paulo, no qual o público teria entoado palavras de baixo calão contra a presidente Dilma (PT).
Segundo o deputado, após a Copa “o povo vai falar bem alto como está se sentindo”, como teria feito no show.
Lessa, contudo, não fez referência ao episódio em que o coordenador geral de mídias sociais de Eduardo Campos teria insinuado em uma rede social que o pré-candidato Aécio Neves (PSDB) usaria cocaína.
Após o episódio ganhar repercussão nacional na imprensa, o tal coordenador disse que não fazia mais parte da campanha de Eduardo “há alguns dias”, apesar do desligamento só ter sido divulgado, providencialmente, após o episódio com Aécio Neves.
Não foi a primeira vez que a coordenação de mídias sociais de Eduardo Campos comete uma grande “trapalhada”.
No dia em que a greve da PM levou o caos ao Estado de Pernambuco, esta coordenação divulgou uma foto de Eduardo Campos rindo, durante um vôo de jatinho particular para São Paulo.
Na ocasião, Eduardo culpou a coordenação da campanha, dizendo que a foto era para os filhos e que não era para ter sido divulgada.
Antes, a campanha de mídias sociais também causou constrangimento ao criticar duramente, no Facebook, os ex-governadores Jarbas e Mendonça Filho, hoje aliados de Eduardo Campos.
Após estas críticas, o deputado federal Sílvio Costa (PTB-PE) disse que isso devia ser coisa de um “assessor despreparado”, pois seria “humilhar demais” Jarbas e Mendonça, caso Eduardo Campos soubesse antes das críticas postadas no seu Facebook pessoal contra os agora aliados.