Foto: Antonio Cruz/ABR Em reunião nessa sexta-feira (7), o Diretório do PSB em São Paulo definiu que a legenda irá apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) no Estado, contrariando o desejo de ter candidato próprio da ex-senadora Marina Silva, vice na chapa presidencial do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB).
Presidente do partido no estado, o deputado federal Márcio França foi indicado para a vaga de vice-governador na coligação tucana.
De acordo com a legenda, a votação foi unânime entre os 130 membros do Diretório presentes ao encontro.
A oficialização junto à Justiça Eleitoral deve ocorrer em convenção marcada para o dia 20.
No estado, o PSB integra os governos tucanos, mas enfrentou resistências de partidários da Rede, depois que a criação da legenda foi barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e militantes, como Marina, tiveram que se filiar ao PSB para disputar as eleições deste ano.
Em nota, a Rede Sustentabilidade em São Paulo insistiu na defesa de uma candidatura própria que pudesse representar o discurso de “nova política” defendido nacionalmente por Campos e Marina no estado que é o maior colégio eleitoral do País.
Para tentar reverter a decisão, os coordenadores da Rede em São Paulo, Hadia Feitosa e Alexandre Zeitune, estariam procurando lideranças dos partidos que compõem a aliança nacional: PPL, PHS, PRP e PPS.
Nomes como o do próprio Márcio França, Walter Feldman, Célio Turino, João Capobianco e do vereador paulistano Laércio Benko (PHS) foram cogitado.
Nenhum com chances reais na disputa.
Para tentar aparar as arestas, França até usou o discurso no ato do PSB para proferir elogios públicos à Rede.
O partido também definiu que irá tirar uma comissão para levar propostas “programáticas” a serem incorporadas na campanha de Alckmin.