O Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC) representou ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) para realização de uma auditoria no Instituto de Previdência de Petrolina (IGEPREV).

O objetivo é apurar os critérios de investimentos e de gestão dos recursos do regime próprio de previdência da cidade.

O IGEPREV é um fundo financeiro destinado a custear a aposentadoria dos servidores efetivos de uma Prefeitura.

O MPC, em peça assinada pelo procurador geral Cristiano Pimentel, pediu a auditoria em virtude do prejuízo decorrente do investimento de quase um milhão de reais na empresa Marsans Brasil, envolvida em recente ação policial da Polícia Federal (Operação Lava Jato). “De fato, existem grandes bancos e mesmo bancos oficiais, com amplo leque de possibilidades de investimentos para o Poder Público, cabendo apurar se a decisão de aplicar em empresa de tal reputação e porte foi uma deliberação eivada de dolo específico ou negligência.

A empresa se tratava de uma agência de viagens.

Não atinamos na pertinência do regime próprio de Petrolina investir em tal empresa, dado que nem mesmo era da área financeira”, escreveu o procurador geral na representação.

A auditoria especial foi aberta (Processo TCE-PE 1403477-3), sendo enviada para a Inspetoria Regional de Salgueiro, setor do TCE-PE que deverá fazer a apuração.