Foto: Andréa Rêgo Barros/Divulgação PCR Durante a reunião promovida nesta sexta-feira (6) pela Prefeitura do Recife com os ministérios públicos Federal e Estadual, o promotor da área de meio ambiente do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ricardo Coelho, pediu a anulação da licença do Consórcio Novo Recife dada pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU) e sugeriu que o grupo de empresas submeta um novo projeto.
Segundo ele, os projetos de cada prédio foram mostrados individualmente, o que não permitiu uma análise ambiental e de vizinhança correta.
Além do MPPE, Centro Dom Helder Câmara (Cendhec), Fórum Estadual de Reforma Urbana (Feru), Observatório do Recife, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) e Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) comungaram da ideia proposta.
A proposta sugerida pelo MPPE é apresentar um novo projeto, que deverá passar por nova avaliação.
A representante do MPF, Monalisa Ismail, demonstrou preocupação com a integridade física dos ativistas que estão acampados há duas semanas no Cais José Estelita.
Alguns órgãos presentes na reunião se posicionaram contra o pedido do Consórcio, que pediu a saída dos manifestantes.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi a única instituição a mencionar uma negociação com as pessoas que estão acampadas no movimento OcupeEstelita.
Participam da reunião dois promotores estaduais, dois procuradores federais, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/PE), Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/PE), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Fórum Estadual de Reforma Urbana (FERU) e Centro Dom Heldér Câmara de Estudos e Ação Social (Cendhec).