Como dizia o polemista americano Henry Louis Mencken é relativamente fácil suportar a injustiça.
O mais difícil é suportar a justiça.
No Recife, o estado de direito virou uma ficção.
Quem gritar mais alto, leva.
A Justiça é pisoteada.
Pobre do desembargador do TJPE que viu esbulho na invasão da propriedade.
Sua peça virou letra morta.
No entanto, pela covardia de terem recuado, depois de ter anunciado que não haveria mais o que negociarem com a PCR, os empresários que tocam a obra são merecedores de todas as agruras pelas quais estão passando.
Ou estavam mentindo antes ou estão sendo pusilânimes agora.
Se não ambas as opções.
Façam suas escolhas.
Veja o posicionamento oficial do Novo Recife “O Consórcio Novo Recife não foi comunicado nem convidado pela Prefeitura do Recife para participar de reunião na próxima segunda-feira (09).
O Consórcio reafirma que todos os trâmites legais foram cumpridos pelo projeto e que o mesmo teve a sua aprovação pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), em dezembro de 2012.
A pedido da atual gestão da Prefeitura, o Consórcio fez uma série de ajustes no projeto original, que aumentaram os benefícios para a cidade, como a construção de um parque de 90 mil metros quadrados.
Desde o início da discussão, o Consórcio abriu os seus canais de comunicação com o poder público e a sociedade civil, mas considera fundamental que o terreno hoje ocupado ilegalmente seja devolvido aos seus proprietários.
Essa ocupação, que já dura três semanas, cria tensões desnecessárias por parte dos ocupantes na construção de uma saída comum para essa questão”.