O candidato do PTB ao governo do Estado, Armando Monteiro Neto, aproveitou a sabatina da TV Jornal, nesta tarde, no SJCC, para prometer pólos industriais à mancheia.

Fiel à estratégia de elogiar Eduardo Campos para não perder votos, o petebista começou por elogiar a decisão do ex-governador de tirar a Fiat de Suape e levar para Goiana, em função do adensamento do pólo portuário.

No entanto, o petebista aproveitou o mote para defender a interiorização do desenvolvimento.

Ele disse que este desenvolvimento chegaria à Vitória, mas precisaria ser levado á outras regiões, como Salgueiro e Palmares.

Para o candidato, em função da localização estratégica, as duas cidades poderiam receber pólos de distritos industriais.

No caso de Salgueiro, mais ainda, em função da implantação da ferrovia Transnordestina.

No entanto, tudo isto precisaria ter a ajuda e articulação do governo Federal.

Na Região Metropolitana do Recife, o petebista disse que o Arco Metropolitano seria prioritário em sua eventual gestão. “Temos que cobrar do governo Federal.

O projeto está atrasado.

Sob pena de vermos os processos da Fiat vazarem para a Paraíba”, comentou.

A nova interligação rodoviária serviria para criar uma opção à sobrecarregada rodovia 101, sem passar pelo centro urbano do Recife.

O anel chegou a ser desenhado pelo governo do Estado, por meio de uma PPP, mas o governo Dilma tomou para si, há um ano atrás, sem ter prazo para tirar do papel.

Quando foi instado a falar de incentivos fiscais, o senador do PTB disse que seria preciso acabar com a guerra fiscal, mesmo reconhecendo a força dos Estados para não perder a força do ICMS como oferte de benefícios.

Rapidamente, o petebista aproveitou o mote para defender sua atuação na defesa das micro e pequenas empresas, reclamando do mecanismo de substituição tributária que penaliza o capital de giro das empresas.

Numa crítica indireta a Paulo Câmara, ex-secretário da Fazenda, Armando Monteiro defendeu a criação de um ambiente melhorar para as pequenas empresas e informou que uma revista inglesa de economia classificou Pernambuco, no Nordeste, como o pior ambiente para essas empresas.