Foto: André Rêgo Barros/PCR Pegas de surpresa nessa terça-feira (3) pela decisão do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), de suspender o alvará que permitia a demolição dos galpões existentes no Cais José Estelita, o consórcio de empresas responsáveis pelo projeto Novo Recife confirmou presença na reunião convocada pela PCR para esta quinta (4).

Segundo a assessoria do consórcio, estarão presentes um representante de cada uma das quatro construtoras responsáveis pela obra: ARA Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux e Queiroz Galvão.

As empresas alegam ir para ouvir qual é a proposta do prefeito.

Leia também: PCR suspende alvará de demolição dos galpões do Cais José Estelita Geraldo Julio vai ouvir Novo Recife, MPPE e MPF nestas quinta e sexta Em nota oficial, Consórcio Novo Recife lembra ao prefeito Geraldo Julio cumprimento da ordem jurídica De acordo com a assessoria da Prefeitura do Recife, Geraldo Julio se colocou como mediador da situação no Cais José Estelita e deve sondar as empresas sobre o possível interesse delas em rever o projeto.

Caso a resposta seja positiva, caberá à PCR coordenar as negociações.

Por causa dessa mediação, o encontro de amanhã não deve contar com a presença dos militantes contrários ao projeto.

As demolições começaram no dia 21 de maio, com autorização da PCR, mas foram suspensas após o terreno privado ser ocupado por manifestantes.

Após a posse de Geraldo Julio, o consórcio já havia concordado em dobrar as ações mitigatórias, hoje orçadas em R$ 62 milhões.

No cais, as quatro empresas se comprometeram a implantar um parque, quadras esportivas, um centro cultural, uma biblioteca e a construir um túnel no lugar do viaduto do Forte das Cinco Pontas.

O Novo Recife prevê a construção de 12 torres comerciais e residenciais na área do cais.

O investimento é de R$ 800 milhões e a previsão é de que seis mil empregos sejam gerados durante as obras.

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