Foto: reprodução Twitter O presidenciável Eduardo Camos (PSB), ex-governador de Pernambuco, classificou o crescimento de 0,2% do PIB no primeiro trimestre de 2014 como “lamentável”.

Em encontro com a imprensa na Associação dos Jornais do Interior de São Paulo, em Osasco, o pré-candidato afirmou que só pode haver melhoria na economia se o Brasil fizer uma “mudança na política”. “O Brasil continua no caminho que a gente não queria ver.

No caminho de baixo crescimento, com inflação alta e juros altos.

Até dezembro, do jeito que vai, vamos ter um governo que submeteu o Brasil ao mais baixo crescimento da história republicana. É lamentável isso”, afirmou.

Em crítica ao governo federal - ex-aliado do pré-candidato - Eduardo afirmou que tentou alertar a presidente Dilam Rousseff (PT) sobre o baixo crescimento econômico. “Nós torcemos e procuramos evitar que o Brasil tivesse um outro comportamento na sua economia e agora, cada vez mais, fica evidente que só haverá melhoria na economia se houver a mudança política que o Brasil espera”, defendeu o presidenciável, em sabatina com jornalistas.

A queda nos investimentos, de 2,1%, foi a maior desde o primeiro trimestre de 2012, quando havia sido observado um recuo de 2,2%.

Também contribuiu para o baixo crescimento do PIB a queda de 0,1% no consumo das famílias – primeira redução desde o terceiro trimestre de 2011 (-0,3%).

O recuo ocorreu devido a um ritmo de crescimento menor na concessão de crédito por motivos como uma taxa básica de juros maior neste ano.

STF - Um dia depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, anunciar a aposentadoria em junho, a bolsa de apostas quanto à indicação de um novo nome para o posto corre solta.

Questionado nesta sexta quanto à indicação pela presidente Dilma Rousseff (PT) de um novo nome, o presidenciável Eduardo Campos defendeu o direito constitucional da presidente fazer a indicação. “Ninguém pode subtrair as prerrogativas da presidente Dilma porque ela está no último ano de mandato.

Se fosse assim, ela teria um mandato de em três anos e cinco meses”, considerou.