Foto: BlogImagem Em meio à discussão sobre uma possível motivação política por trás do adiamento da inauguração da Via Mangue, o que acabou fazendo a presidente Dilma Rousseff (PT) desistir de visitar a obra, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), afirmou na manhã desta sexta-feira (30), em entrevista à Rádio Jornal, que cabe à petista definir quando vem e qual a agenda que será realizada na via.
Afilhado político do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que disputará contra Dilma a Presidência da República, Geraldo também prometeu acompanhar a presidente na visita. “Tudo, quem define, é o gabinete da presidente”, afirmou, Geraldo, sobre a agenda.
Leia também: Para evitar constrangimento, Dilma cancela visita ao Recife Via Mangue será aberta ao tráfego no dia 8 “Havia uma equipe do gabinete da presidente Dilma Rousseff com a minha equipe organizando a visita para que ela possa realizar, em minha companhia, o evento que ela quiser”, disse.
O prefeito disse que, há uma semana, visitou as obras da Via Mangue ao lado do ministro das Cidades, Gilberto Occhi, durante uma hora.
Na terça, o ministro telefonou para o prefeito avisando do desejo de Dilma de visitar a obra.
Geraldo Julio se negou a comentar os boatos de que a vinda da petista ao Recife teria sido cancelada porque o PSB estaria preparando uma “recepção negativa”, com vaias, para a presidente. “É uma afirmação absurda.
Não merece resposta”, limitou-se a dizer.
JOÃO BRAGA - As declarações do prefeito, porém, contrastam com o tom dado no dia anterior pelo secretário de Mobilidade Urbana João Braga, que ressaltou o fato de a União só ter investido 4,4% do valor total da obra, cuja primeira etapa será entregue no próximo dia 8. “O garante contribuinte é o povo, com o empréstimo da Caixa Econômica Federal”, mandou o recado.
O empréstimo de R$ 331 milhões representa 76,8% do custo total da obra.
Os outros 18,8% foram bancados pela PCR.