Por Jumariana Oliveira e Mariana Araújo Do Jornal do Commercio desta quinta-feira (29).

Depois de muita idas e vindas, o PP finalmente se definiu quanto ao rumo que vai na eleição estadual.

Mesmo que os representantes do partido não admitam, o assunto já é dado como resolvido na frente governista.

Um interlocutor da campanha de Paulo Câmara (PSB) garantiu que a articulação foi fechada e que o partido já comunicou a decisão aos socialistas.

Falta apenas a finalização das conversas com os representantes da legenda.

O presidente do PP, deputado Eduardo da Fonte, já havia dito que só iria anunciar a posição após conversar com seus militantes.

Não seria interessante fazer o anúncio antes do término desta etapa.

A previsão é que a decisão seja comunicada nos dias que antecedem a convenção partidária do PSB, marcada para o dia 15 de junho.

Até lá, Eduardo da Fonte continuará conversando com os filiados da legenda.

O partido quer garantir a reeleição dos seus atuais deputados estaduais e federais e tem o objetivo de ampliar a bancada.

A intenção é eleger seis deputados estaduais e quatro federais.

Atualmente, são três representantes do partido na Assembleia e o mesmo número na Câmara Federal.

Ontem, o assunto estava em Brasília.

Entre a bancada pernambucana, o apoio já era dado como certo.

Aliados do senador Armando Monteiro (PTB) negaram conhecer a aliança do PP com o PSB.

Ontem, o petebista reuniu-se com Humberto Costa (PT), Silvio Costa (PSC) e Jorge Côrte Real (PTB).

Na pauta, as coligações em Pernambuco.

Um interlocutor próximo do PSB garantiu que a aliança com o PP já era dada como certa.

Porém, entre os aliados de Armando, a informação era desconhecida.

Um deles afirmou que a “novela do PP” deveria durar até o final de junho, na convenção do partido, que achava difícil que as conversas estivessem encerradas e que previa muitas novidades nos próximos dez dias.

Eduardo da Fonte recebeu carta branca do presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira (PI) para apoiar no Estado o candidato que fosse mais conveniente ao partido.

Nacionalmente, a legenda está alinhada com o PT.

Em entrevista ao JC, anteontem, o deputado afirmou que irá pedir votos para Dilma, mesma que o apoio seja definido para Paulo Câmara.