Por Jamildo Melo, editor do blog O candidato socialista ao governo do Estado, Paulo Câmara, aproveitou a sabatina da TV Jornal, nesta tarde de quinta-feira, para mandar um recado a presidente Dilma, que chega ao Estado para uma vistoria na Via Mangue nesta terça-feira. “O Brasil que funciona é aqui em Pernambuco.

Temos planejamento e metas.

Fazemos, avaliamos, depois corrigimos.

Temos a capacidade de tirar do papel e transformar em realidade”, gabou-se, sempre citando como contraponto os estados administrados pelo PT, que também receberam recursos federais e não se desenvolveram tanto, conforme sua comparação.

Diante da insistência dos entrevistadores para uma definição do que seria a nova política, Paulo Câmara disse que o toma lá dá cá era a marca do PT e que o modelo de gestão do PSB primaria pela meritocracia, com indicações de pessoas técnicas para os cargos públicos chaves e valorização do servidor público, com metas e cobranças. “Precisa ter gente capaz para atender as demandas.

No governo Dilma, mantém-se 39 ministérios e não se sabe para que eles funcionam”, criticou, citando ainda a influência entre agências reguladoras e agentes regulados”. “Para estar do nosso lado, tem que se enquadrar.

O modelo de gestão tem que ter compromisso com resultado e economicidade.

A forma de gestão é voltada para os que mais precisam, buscando alcançar resultados e corrigindo quando não conseguimos”, frisou.

No ar, Paulo Câmara ainda comparou o crescimento de Pernambuco com o Brasil por mais de uma vez e disse que, em um governo seu, em 2015, iria cuidar do desenvolvimento social ao mesmo tempo que que buscaria cuidar do lado econômico.

Repetindo sempre o discurso de que iria fazer mais, na educação, por exemplo, Paulo Câmara afirmou que a ampliaria a oferta de ensino integral para toda a rede, quando lembrado que o Estado era o quinto em analfabetismo. “Temos dificuldades, mas já temos o caminho”.

Na área de segurança, ele citou que o Recife já reduziu em 60% os índices de homicídios. “Nova política nada mais é do que novas práticas, compromisso com o serviço público, trabalhar pelas causas do povo”, analisou.