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Foto: divulgação.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto de lei de autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que garante o pagamento do Bolsa Família por até seis meses continuados para o beneficiário que aumentar a renda familiar.

O benefício é garantido àqueles que ingressarem ou retornarem ao mercado formal de trabalho, ultrapassando, assim, o limite que é estabelecido hoje pelo governo.

A proposta de Aécio Neves foi aprovada - numa votação apertada com 10 votos a favor e nove contra - e segue para análise da Comissão de Direitos Humanos.

Os senadores Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro Neto (PTB) votaram contra o projeto.

O petista julgou o projeto eleitoreiro.

Para Humberto Costa, a intenção da oposição é colocar a “impressão digital” no Bolsa Família. “É apenas uma ação de ordem política, para a oposição poder dizer que melhorou o programa”.

Aécio Neves também é autor do projeto que incorpora o Bolsa Família à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), o que torna o programa uma política permanente de Estado.

O senador comentou sobre a votação contra de lideranças do PT. “Chega a ser comovedor o esforço das principais lideranças do PT de impedir qualquer aprimoramento ou avanço de tamanha importância no programa.

Mas a minha surpresa nessa ou em outras discussões não tem limite.

Os argumentos da base do governo rodeiam na mesma direção e não dizem absolutamente nada.

O que queremos é garantir, com base na experiência do Bolsa Família, que aquele cidadão que encontrar o emprego, puder se inserir na sociedade com um trabalho que extrapole o teto do benefício, possa ter pelo menos seis meses para estar estimulado a entrar no mercado de trabalho”.