Foto: BlogImagem Pré-candidato ao Governo de Pernambuco, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) apresentou as diretrizes para o seu programa de governo na área de Saúde.

O documento prevê investimentos de R$ 478 milhões no setor; incluindo a construção de três novos hospitais: o Hospital Geral de Cirurgia, no Grande Recife; o Hospital Geral do Sertão (HGS), em Serra Talhada; e o Hospital da Mulher do São Francisco, em Petrolina.

Juntos, os três novos hospitais totalizariam um investimento de R$ 334 milhões.

Paulo Câmara também se comprometeu a tirar do papel o projeto do Hospital Regional Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, que já havia sido prometido pelo Governo do Estado.

Além disso, o socialista quer transformar o Hospital Professor Agamenon Magalhães, em Serra Talhada, no Hospital da Mulher do Sertão.

No Recife, o Hospital Geral de Areais viraria o novo Hospital do Idoso.

Conheça detalhes das propostas: Paulo Câmara - Diretrizes Saúde from Paulo Veras Paulo Câmara também prometeu construir seis novas UPAs Especialidades nos municípios de Petrolândia, Santa Cruz do Capibaribe, Vitória de Santo Antão, Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes.

Cada uma, orçada em aproximadamente R$ 9 milhões. “O modelo de gestão atual já prevê ações permanentes de corte de despesas”, afirmou, ao ser questionado sobre um possível choque de gestão. “Não dá para esperar mais tempo se a gente tem a opção de fazer mais rápido com operações de crédito”, defendeu ainda.

PROGRAMAS - Além dos investimentos estruturais, o candidato socialista prometeu criar quatro novos programas para a área de Saúde do governo.

O principal é “O Doutor Chegou”; uma série de mutirões para a realização de mamografias e cirurgias eletivas e de catarata.

Também integram a lista os programas Medicamento em Casa, que vai levar remédios para pacientes com dificuldade de locomoção; e o Saúde Conduz, que busca criar consórcios intermunicipais de pacientes pelo interior.

O último, Saúde Melhor, prevê a integração dos sistemas internos hospitalares de todo o Estado, para melhorar a troca de informações sobre um mesmo paciente que seja atendido em mais de um local.

Num segundo momento, a ideia é integrar, também, com sistemas municipais de Saúde.