Foto: Lucio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados Com uma das maiores bancadas no Congresso Nacional, o PP quer ampliar ainda mais seu espaço na Câmara dos Deputados.
O assédio em torno do apoio da legenda na disputa estadual está intenso.
Porém, segundo o presidente regional do partido, Eduardo da Fonte, o foco principal da sigla não é ingressar na chapa majoritária - no caso, no grupo do senador Armando Monteiro Neto (PTB) que ainda tem o espaço de vice em aberto e a suplência no Senado.
A meta é investir nas eleições proporcionais e eleger o maior número de parlamentares.
Na Câmara dos Deputados, o PP fica atrás apenas do PT, PMDB, PSD e PSDB. “O partido não vai aceitar mais nenhuma vaga na chapa majoritária.
Com a retirada da candidatura da Missionária Michelle Collins, vamos focar nas candidaturas dos deputados”, explicou.
Apesar de o partido no âmbito nacional ter formalizado o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), a aliança não deve ser verticalizada em Pernambuco.
Eduardo da Fonte não sinalizou qual chapa vai apoiar.
Sobre o tema, limitou-se a explicar que está ouvindo os diretórios do partido para sondar a opinião dos correligionários.
Até o momento, segundo o parlamentar, foram consultados cerca de 40 diretórios dos 183 que o partido têm no Estado.
O PP está na bancada aliada do PT há dez anos, desde o início do primeiro governo do presidente Lula.
Atualmente, a sigla tem o quarto maior tempo de TV, com 1'36".
De acordo com o parlamentar, a decisão do partido em Pernambuco deve ser conhecida, apenas na segunda quinzena de junho. “A minha opinião será a da maioria do partido para que possa fazer uma radiografia da situação”, pontuou.